segunda-feira, 18 de dezembro de 2006

Poker












Eu não tenho apenas um lado,
Eu sou um cubo trocado,
Uma mascara vendida,
Uma paixão comedida,

E à mesa, eu sei,
Interpretar todos os sinais,
Mesmo na miragem de um vil paradoxo,
Que se imaginar que eu sei,
Fica na incerteza,
E se contradiz em si mesmo,
Voltando à pureza.

E no amor, eu não sei,
Acalmar todos os vendavais,
E jogo na incerteza,
Sem mascara, nem presa
Nesta angústia terrena,
Até à sorte deixar,
A paz na certeza.

Mas voltando à mesa,
Onde eu sei,
Que sou rei,
Onde até já violei,
A mais pura donzela.

Onde já espetei o punhal,
No mais fiel dos amigos,
Onde não há medos,

Não temo,
Nem no limite do risco.

Nesse lugar,
Eu renuncio.
E já não escolho,
O sorriso jocoso,
Oferecendo a fortuna,

E um ambiente fraterno,
Para neles ver ,
Um sorriso nos lábios...


Pois sou eu que fico,
Com o Poker de Ases.

3 comentários:

Z disse...

Ehehehehehehehe... Sabia que eras tu. ;) Beijinho grande.

Javier disse...

hummm... eu quando penso em poker (apesar de nao ser praticante desta modalidade, desde aquela vez em casa do Ary em que perdi 15 euros LOL... vergonha,admito :|)

bem dizia eu... eu quando penso em Poker, vem me à cabeça akela musica dos Dire Straits - Money For Nothing...

olhem so a letra.. " That aint workin thats the way you do it
... Money for nothin and chicks for free"

ahahaha tem tudo a ver :D

Javier disse...

"Money for Nothin and Chicks for free" (ah e este ultimo verso, ainda tem mais a ver, se for a jogar Strip Poker com chicas... :D)

n liguem...é demasiado estudo em cima da minha cabecinha!